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caixas de ossos

O trabalho Caixas de Ossos aconteceu em um momento decisivo em minha vida. Nele reuni todas as interdisciplinaridades que formam meu modo de pensar e representar a existência. Mesmo que o que se veja nas imagens da obra seja o retrato da morte, a intenção é de pontuar as nuances da vida. Os esqueletos em meio às cinzas estabelecem uma relação direta com o conceito da Fênix, trazendo a noção dos ciclos da vida que se sobrepõem em camadas, ou dobras na existência das mínimas coisas. Outra associação importante no aspecto conceitual da instalação Caixas de Ossos, está vinculada a tríade espaço, tempo e matéria. O espaço que contém e permite que se perceba a forma. O tempo que, com sua dinâmica, move todas as coisas incondicional e ciclicamente. E por fim a matéria que se mostra e constitui nossos corpos como seres sensíveis. O trabalho Caixas de Ossos foi apresentado na  Exposição de Instalações dos alunos do Curso de Mary Dritchel – Usina do Gasômetro – POA  e no 1o Salão MAM – BAHIA de Artes Plásticas.  Solar do Unhão, Salvador  - BA.

O Processo
A ideia do trabalho, que parte do referencial da Fênix, propõe quatro esqueletos em posição fetal em meio a cinzas. Para a construção dos esqueletos elegi o barro em função de suas propriedades, levando em conta que os esqueletos deveriam ser submetidos a uma queima.   Construí quatro caixas de ferro medindo 100x100 cm de base por 40cm de altura para cada uma delas conter uma das figuras em posição fetal. As caixas, servindo como berço para os esqueletos, foram preenchidas com folhas e gravetos aos quais foi ateado fogo resultando na configuração final do trabalho.

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